CONTABILIDADE INTERNACIONAL: O QUE É E COMO FUNCIONA NO BRASIL?
A contabilidade internacional é um assunto ainda pouco discutido, mas sua principal missão é unificar a linguagem contábil para que diferentes países consigam firmar negócios entre si.
A contabilidade internacional veio para garantir a transparência e conformidade, apresentando normas que se alinham à linguagem contábil em todo o mundo.
A base da contabilidade internacional apresenta um conjunto de padrões e princípios contábeis reconhecidos e adotados no mundo inteiro para preparar e apresentar as demonstrações financeiras dos negócios.
O principal órgão internacional responsável pelo estabelecimento desses padrões é o Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), emitindo as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS) .
Por meio da contabilidade internacional é possível haver a troca de informações entre os diferentes mercados.
Sendo assim, sua função é projetar padrões garantindo a consistência e comparabilidade das informações financeiras entre os negócios de diferentes países.
É importante destacar que a contabilidade internacional é benéfica tanto para as pequenas empresas, como para as de média e grande porte.
Confira alguns benefícios:
● Abre oportunidades de acesso a mercados de capitais internacionais;
● Gera informações financeiras consistentes e comparáveis que podem facilitar a tomada de decisões estratégicas;
● Tem o potencial de simplificar processos de auditoria, fusões e aquisições, e outros aspectos relacionados aos negócios internacionais.
● Promove alinhamento às melhores práticas contábeis e as mudanças nas condições econômicas.
E no Brasil, como funciona?
No Brasil, a contabilidade internacional é regulamentada, principalmente, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), além da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Assim, no Brasil, a contabilidade internacional tem como pontos-chave:
● Todas as empresas de capital aberto com títulos públicos são obrigadas a elaborar suas demonstrações financeiras;
● Para empresas de menor porte ou não listadas em bolsa, a adoção das IFRS pode ser opcional ou depender das práticas contábeis locais.
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